quarta-feira, 8 de junho de 2016

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                                                          Diário

                                                                                    Terça-feia, 7 de junho de 2016.


           Querido diário:

            Hoje finalmente consegui chegar à Europa. Infelizmente houve um naufrágio no nosso barco, eu safei-me, mas um dos nossos não.
            A Laura minha irmã recém-nascida engoliu água de mais e desmaiou. Pelo menos a policia marítima já a levou para o hospital, mas dizem que o estado de saúde dela é muito critico. 
            Espero que ela melhore.


                                                                               Pedro Gil Ferreira da Silva, n.º18, 6.ºB.

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                                                                                                Segunda-feia, 6 de junho de 2016.


      Querido diário:
   
       Há poucos dias, uma amiga minha e e o seu irmão conseguiram fugir do seu país natal pois fugiam à fome e à guerra.
       Hoje a minha mãe ligou a TV e estava a dar uma notícia de que dois jovens foram encontrados no alto mau mas entretanto não foram identificados.
       Eu ainda tinha esperança de que não fossem os meus amigos.
       No dia seguinte, voltou a dar a mesma notícia mas, infelizmente os corpos já tinham sido identificados, ai o meu mundo desabou e a minha esperança acabou.
       PS: Obrigado pela nossa amizade.

                                                                               Letícia Matos, n.º14, 6.ºB.


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                                                                                                 Sabado, 25 de julho de 2016.


       Hoje eu fui resgatado por um barco da guarda costeira Italiana.
       Mas o meu irmão mais novo com 9 meses está desde as onze horas da manhã no hospital feito de preposito  para nós os refugiados que fugimos à guerra na Síria.
       Espero que ele esteja bem pois adoro-o.

                                               
                                                                                             João Pedro da Silva Correia, n.º10, 6º.B.

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                     Se fosse o meu amigo

        Hoje, eu e o meu amigo sofrer quando estava no barco, vi o barco a naufragar e as pessoas a caírem.
        Se eu tivesse no sitio dele seria  mau, porque sofrer é muito bravo. Apesar de estar a sofrer também está num caso entre vida ou morte.
        Eu espero que ele sobreviva e não morra.

                                                                                                              Duarte Sá, n.º4, 6.ºB.

     

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                                                                                                  Sabado, 4 de junho de 2016

        Querido diário:

        Hoje estou muito triste, pois a minha irmã Mahalo foi resgatada do mar Mediterrâneo e está em coma.
         É mau, pois ela é muito nova e não merece suportar este sofrimento. Se ela morrer eu não sei como ficaria. Ela é muito importante para mim.
         Agora vou dormir. Beijos querido diário.

                               
                                                                                            Diogo Pereira Martins, n.º3, 6.ºB. 

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Diário

                                                         Diário 

     Segunda-feira, 6 de junho de 2016.


     Querido diário, finalmente eu e a minha família conseguimos escapar do nosso país, mas as notícias não são tão boas assim.
      Ao terceiro dia acordarmos com uma imensa chuva, ela ficava cada vez mais forte fazendo o nosso barco abanar. Muitos caíram ao mar, mas receberam logo auxilio de todos.
     Quando a chuva passou, todos ficamos preocupados pois o meu primo não estava lá.
     Foi horrível ver todo o sofrimento dos meus familiares, dos amigos e conhecidos.
     Passado alguns dias, vimos um barco a aproximar-se do nosso. Quando já estávamos bem perto um senhor deu-nos a notícia que estava lá para nos proteger e que encontrou vários meninos.
     No meio da correria toda para encontrar o meu primo, observei um homem a fazer manobras de reanimação a um menino, com características bem semelhantes às dele. Resolvi assim chamar o meu grupo.
       Quando ele acordou saltamos de alegria.
        Eles têm cuidado muito bem de nós, e estou muito grata por tudo o que fizeram até agora.
     Viemos à procura de uma vida melhor, sabíamos que teríamos vários perigos para enfrentar mas mesmo assim preferimos arriscar a nossa vida sem saber o que poderá vir do que ter o nosso destino já tracejado por um monte de gente maldosa.

 Maria Costa, n.º15, 6.ºB.

Texto-diário

                                                                       Diário


      Segunda-feira, 6 de junho
 
      Querido diário, hoje recebi uma notícia que me chocou bastante. Quando me contaram que chegaram a Portugal dezenas de crianças que procuravam fugir à guerra no seu país natal, fui invadida por uma estranha sensação de esperança e por outro lado de desgosto.

      À umas semanas, eu vim com uma amiga para uma instituição, onde tive a sorte de encontrar uma família de acolhimento. Ponderei por diversas vezes a razão de não ter sabido nada do resto da minha família biológica , até que me chamaram a apresentar-me no hospital onde me deram péssimas notícias. Informaram-me do imenso número de perecidos no naufrágio, fiquei com o coração aos pulos!
      Felizmente o meu irmão não sofreu grandes traumatismos, apesar de ter partido uma perna. Por agora vai permanecer no hospital, mas futuramente poderá fazer parte da mesma família que me acolheu!



 

  Carolina Miranda, nº 1, 6º B
 

   
                                                                         Diário
         No dia 3 de Junho, o meu amigo conseguiu sair do pais dele, porque lá era um desastre, só guerra e ao   vir de barco, com tanto peso ele virou e o meu amigo caiu à agua .  Depois tiveram de bombeiros, salva-vidas e encontraram-no já morto.
Nádia nº16 6º b

                                                                                                                                   
                               

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      Querido diário:
      
       Ainda me lembro do dia em que o irmão da minha melhor amiga desapareceu após ter caído do barco.Tenho imensa pena até porque era um bebé apenas de um ano e meio de idade. Hoje pergunto-me : como é que ele estará? Estará vivo ou morto? Enfim, cada vez que penso nisto dá-me uma volta ao cérebro e não consigo pensar em mais nada.
        Hoje ao meio dia, quando o meu pai ligou a TV, estava a dar uma notícia de um bebé com a mesma história do pobre Joãozinho, fiquei estupefacta, triste, com uma enorme vontade de chorar, etc. E isto tudo, pois tinha a certeza que era ele, o irmão da da Fabiana, a minha melhor amiga, aquele bebé que caíu do barco, o João. Estou totalmente horrorizada, porque aquele menino, morreu!  

 Débora Sá , nº2, 6º b

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  6 junho, segunda-feira



     O meu irmão já estava desaparecido à alguns dias, eu pensava que ele estaria em algum dos outros barcos que saiu para o armar com nosco. Provavelmente deve ter-se confundido ou algo assim.
     Mas não foi bem assim, hoje de manhã quando eu estava no meu novo lar, um abrigo na Alemanha ouvi no radio uma noticia de uma criança que tinha sido encontrada no mar mediterrânico.
     Obviamente que não pensei logo que seria o meu irmão, mas sim, mais uma pessoa entre as centenas que morrem nos mares a  fugir para a Europa. Mas quando vi uma imagem na televisão percebi logo de quem se tratava..
     Já era mau não saber o destino do meu irmão nem saber se ele estava bem mas é ainda  pior saber que ele está morto e não pude dizer-lhe pela ultima vez que o amava imenso.



Inês Cardoso, Nº6, 6B

  

domingo, 5 de junho de 2016

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5 de junho de 2016, Domingo

       Hoje quando acordei a minha mãe estava muito estranha, porque não dizia uma palavra. Eu e o meu irmão ficamos desconfiados o dia inteiro sobre o porquê daquela tristeza.
       No final da tarde ela reuniu-nos para nos contar, o que se havia passado. Ela disse-nos que o nosso primo tinha sido encontrado morto no mar. Nessa altura ele provavelmente estaria a fugir da Síria com os meus tios, mas deles não sabíamos nada.
       Quando eu ouvi isto fiquei super triste, porque só pensava nos momentos felizes que vivi com ele, e que nunca mais voltaria a ver o seu rosto. Foi horrível  :(
  

                                                                                               Lara Enes, nº12, 6ºB

sexta-feira, 3 de junho de 2016

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Sexta, 3 de junho de 2016

Querido diário:
Hoje um familiar meu foi encontrado no mar enquanto fugia da Síria.
A tristeza apoderou-se do meu coração, não consigo pensar na dor que terá sofrido naquelas ondas em pleno  mar.
Deixa-me muito triste o facto de eu não poder fazer nada para alterar o futuro, de não poder olhar-lhe nos olhos e julgar que estará tudo bem.
Neste momento está no hospital a ser tratado, mas mesmo assim a dor existe e infelizmente ficará gravada na minha memória.



Joana Matos, Nº 7, 6º B


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             Querido diario



  Hoje,o meu melhor amigo foi salvo da morte enquanto fugia da Síria .
  Encontreio  no hospital  quando fui a uma consulta clinica ao Porto.
  deseizolhe as melhores felicidades


      3 de junho 2016  João,Ramalho nº9 t b

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Querido diário,
Hoje um familiar meu foi encontrado no alto-mar, está em coma e eu estou muito preocupado com ele.Mesmo que não o conheça, a minha mãe disse que é meu primo.Espero que ele melhore,no entanto onde estará a sua mãe ,a sua família e os seus amigos!? Será que ele tenha sido atirado ou abandonado enquanto ia-se refugiar da guerra na Síria.Bem, se isso aconteceu não devemos falar disso com ele.Espero que ele não fique triste.

Leonardo Sá


Leonardo Sá,6ºB,nº13

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Sexta, 3 de junho de 2016


  Querido diário:
   Hoje dia 3 de junho, um amigo meu conseguiu fugir do país dele, pois lá não podia fazer várias coisas.
   Penso que vai ver para a Europa mais perto de mim, e assim posso comunicar  com ele sem ter que me preocupar.
   Quero muito que ele venha para Portugal pois assim posso ir ter come ele e brincar com ele.
   Amanhã espero receber mais notícias dele.



Inês Santos, Nº 5, 6ºB