segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Conto

 À muitos muitos anos, numa verdejante planície estava uma velha muito pobre com o seu gado a pastar.
 Já tarde quando a velha ia voltar para casa ouviu um estranho ruído, esse ruído que era uma nave.
 A velha que nunca tinha acreditado na vida para além da terra nem em nada parecido ficou muito assustada, mas aproximou-se à mesma. Ao ver que era um extraterrestre coisa que nesse tempo não era muito estudada não ficou muito pasmada, pois na verdade a única coisa que o fazia diferente dos humanos era os seus três olhos, e decidiu levar-lo para casa.
 De manhã o extraterrestre disse que tinha que ir rapidamente para o Egipto assinar um contrato onde daria as amizades entre as duas espécies, mas neste caso era diferente, os Egípcios descobriram que os extraterrestres realmente existiam e eles temiam ser levados para laboratórios e que os humanos fizessem coisas horríveis com eles. Mas não podia partir porque a sua nave se tinha despenhado naquela planície. A velha era pobre por isso não podia pagar o arranjo da nave, mas pediu ao seu marido que era mecânico se a podia arranjar.
 No dia seguinte, com a nave já pronta o extraterrestre e a velha foram para o Egipto. Quando lá chegaram para ninguém os reconhecer disfarçaram-se de egípcios e continuaram o seu percurso num camelo.
 Quando já quase se encontravam no castelo tiveram de passar uma gruta escura uma gruta escura, muita gente temia dessa gruta. No fim da gruta a porta fechou-se e as tochas acenderam-se e apareceu do nada uma múmia que falava. Eles assustados resolveram ignorar a múmia, essa querendo sempre se meter na conversa. A múmia de tão ignorada enlouqueceu e evaporou-se, e ao mesmo tempo a porta abriu-se.
 No castelo já com a caneta na mão o extraterrestre assinou o contrato.
 Ele gostou tanto do seu camelo e da velha que ficou com eles na planície , e todos os dias ajudava a velha com as tarefas diárias, mas não se preocupam com os outros extraterrestres esses já sabem que estão a salvo, pois ninguém até agora provou que eles existem.

                                                                                                 Maria João de Castro Costa, N.º15, 6.ºB.